O Hospital Irajá informa que inúmeros casos de golpes a pacientes e acompanhantes vêm ocorrendo em hospitais de todo o país. Usualmente, o paciente ou seu familiar recebe uma chamada telefônica, que pode ser no ramal do quarto ou no seu próprio celular, onde um suposto representante do hospital ou médico informa que houve algum tipo de problema na autorização de procedimentos ou exames. Que para realizá-lo é necessário depositar uma determinada quantidade em dinheiro em uma conta corrente indicada. O Hospital esclarece que jamais efetua cobrança via telefone e via e-mail, sendo certo que, ligações poderão ser feitas apenas se necessário. Neste caso, a pessoa é orientada a comparecer no Hospital, ou seja, nunca será passada uma conta bancária para que o cliente faça pagamentos sem comparecer pessoalmente ao Hospital Irajá. Lembramos que o Hospital não se responsabiliza por qualquer pagamento efetuado fora do setor de Contas Particulares. Ressaltamos que um dos preceitos adotados na Instituição é a confidencialidade. Nenhuma informação deve ser transmitida por telefone, mesmo que seja o familiar mais próximo do paciente do outro lado da linha. Sendo assim, desconsiderar as cobranças realizadas em nome de terceiros e em nome do Hospital. Para maiores esclarecimentos entrar em contato com o Hospital Irajá.
A colonoscopia é um exame endoscópico, que permite a visualização do interior de todo o intestino grosso e da parte final do intestino delgado (íleo).
A colonoscopia detecta e ajuda no acompanhamento de diversas doenças do intestino como câncer de cólon, doença inflamatória intestinal, sangramento digestivo baixo (o intestino grosso) e diverticulite, entre outras.
Em muitos casos, serve também um método terapêutico, possibilitando ao médico retirar pólipos que crescem nas paredes do intestino e controlar sangramentos na mucosa intestinal.
Com o paciente sedado (já dormindo) o médico introduz o aparelho – um tubo flexível com cerca de um pouco mais de um metro de comprimento e um centímetro de diâmetro – no orifício anal. Na extremidade final dele, uma minicâmera transmite as imagens do interior do intestino para um monitor colorido. As imagens são fotografadas ou gravadas em DVD. Caso encontre algum pólipo ou sangramento na mucosa do intestino, o médico pode usar o aparelho para retirar o pólipo ou para conter o sangramento.
Durante o procedimento o intestino grosso precisa estar completamente limpo, ou seja, sem a presença de fezes ou restos de alimentos. Na véspera do exame, o paciente deverá alimentar-se apenas com dieta líquida e fazer uso de laxantes.
Esse preparo inicial será complementado no local do exame, com quatro a cinco copos de um medicamento chamado Manitol diluído em suco de laranja. De duas a três horas após a ingestão do Manitol, ele vai sendo eliminado pelo intestino, deixando limpo e em condições de iniciar o exame.
Os medicamentos usados no exame diminuem os reflexos de atenção por algumas horas. Desta maneira, é recomendável sair acompanhado do local do exame e não se deve dirigir veículos ou operar máquinas.
No final do exame o médico relata no laudo o que visualizou ao longo do exame e que procedimento diagnóstico (biópsia) ou terapêutico (retirada de um pólipo, coagulação de um sangramento) foi feito. Se foi retirada alguma amostra (tecido ou pólipo) para análise, o paciente deverá aguardar o resultado desta análise, que é feita por um patologista.